Saturday 30 October 2010

PEDRO LETRIA



(...) Daí o efeito paradoxal das três imagens de abertura. Dão-nos a ver outros tantos cães, envelhecidos, galgos ex-corredores, que vivem num "reformatório", em Hersham (Inglaterra). Condenados a uma existência sem donos, são seres cuja verdade se confunde com a pura espera da morte. Que a fotografia eternize a sua espera, eis o que resume a utopia mais louca que aqui se encena: face à morte, somos todos aristocratas.

"Fotografar a morte e celebrar a vida", João Lopes para o Diário de Notícias (14 de Agosto).

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